O Império da Tijuca definiu o seu samba-enredo para o carnaval de 2024. A agremiação do morro da formiga fará uma homenagem à Lia de Itamaracá com o samba de autoria dos compositores Eduardo Katata, JC Couto, Henrique Badá, Ferreti da Ponte, Sérgio Gil, Gilsinho Oliveira, Gabriel Machado Charuto e Gabriel Cascardo Gavião. A grande final foi realizada no último dia 06, na quadra da coirmã Unidos da Tijuca.
Veja a apresentação da parceria campeã
Veja a galeria de fotos do evento
Além da disputa de samba, a agremiação também realizou a final do concurso “Musa Imperial”, que teve a passista Aliny Nascimento como vencedora e desfilará como musa da agremiação no próximo ano.
O Império da Tijuca será a segunda escola a desfilar pela Série Ouro, no carnaval de 2024. A verde e branca do morro da formiga tem como enredo “Sou Lia de Itamaracá, cirandando a vida na beira do mar”
Assista o anúncio do samba campeão
Compositores: Eduardo Katata / JC Couto / Henrique Badá / Ferreti da Ponte / Sérgio Gil / Gilsinho Oliveira / Gabriel Machado Charuto / Gabriel Cascardo Gavião
Intérpretes: Emerson Dias, Marquinhos Art’Samba, Vini e Gustavo Pipico
Salve as Iabás, ora ie ie ô
Saluba Nanã, odociabá
Sou a ciranda, tenho a melodia
E moro na Ilha de Itamaracá
Povo do Samba, eu me chamo Lia
Trago a poesia desse meu lugar…
Vim aqui me apresentar
Sou filha das águas mulher guerreira
A inspiração vem do mar
Com as ondas na branca areia
A brisa sopra mais forte
Na cana e nos coqueirais
Lua prateia serena
Nos rios e manguezais
Pulsa minh’alma de artista
No folclore do meu chão
O tom e as cores da ilha
Vivem na minha canção
Cirandeiro ah, cirandeiro ê
Rainha Preta, a voz que tem poder
Cirandeiro ê, cirandeiro ah
Entra na roda vamos cirandar…
Reis e Rainhas na lida ao sol
Ganham a vida com próprio suor
Salve a padroeira, as festas, a pesca e a paixão
Tempero e sabor mainha deixou
Herança pro meu dia a dia
A minha folia o povo abraçou
Com amor… Nesse clima de alegria
E no carnaval sou estrela
Meu colorido é axé
No Império da Tijuca, brilhando na avenida
Eu sou a negritude, a música
E a cirandeira tão querida
** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do FoliaDoSamba