PROSA DO FOLIA: Lili Cocchi, 2ª Porta-bandeira da Tucuruvi

Iniciando no carnaval como passista e hoje defendendo o pavilhão do enredo do Zaca, hoje é dia de PROSA DO FOLIA com Lili Cocchi, 2ª Porta-bandeira do Acadêmicos do Tucuruvi

 

Quem é a Liliane?
– A Liliane é estudante de recursos humanos e auxiliar financeira. Apaixonada por dança e o que poucas pessoas sabem é que sei tocar alguns instrumentos, como teclado, bateria e violão. Eu amo ler e escrever. Costumo me definir em três palavras: leve, divertida e exigente.

Como começou a sua história no carnaval?
– Eu sempre assistia pela TV, e sempre achei lindo o trabalho realizado. Quando eu era criança minhas irmãs começaram a desfilar em ala, na Tucuruvi e Dragões da real e isso me despertou mais interesse. Já na adolescência tive meu primeiro contato com o desfile, participando de ala, na uesp. Em 2018, iniciei no carnaval de fato, porém como passista. Para o carnaval de 2019, fui convidada a participar de uma escola de samba como apoio de casal, onde surgiu minha paixão pela arte de mestre sala e porta bandeira. Nesse mesmo ano, a Acadêmicos de São Jorge estava sem porta bandeira e com a ajuda de toda a diretoria, tive meu primeiro desfile no cargo.

 

Por quais escolas você já passou?
– Acadêmicos de São Jorge, TUP e Tucuruvi.

 

Como veio o convite para ser 2a Porta-bandeira da Tucuruvi?
– Em 2019 participei do curso administrado pela AMESPBESP, que ocorreu na Tucuruvi. Foi onde conheci a escola e pude apresentá-los o meu trabalho. Próximo ao carnaval 2022, a Tucuruvi necessitou de uma segunda porta-bandeira, e de forma súbita, recebi o convite para iniciar. Com certeza foi uma das maiores surpresas da minha carreira pois teríamos pouco tempo para iniciar o trabalho e a escola e o quadro, super confiou.

 

Como é a sua relação com seu Mestre-sala?
– Apesar da nossa parceria ter iniciado a pouco tempo, sinto que já estamos muito conectados. Compartilhamos dos mesmos objetivos e principalmente, temos o mesmo amor pela arte e pelo nosso pavilhão.

Presidente Jamil, Lili, Vice-presidente Rodrigo Delduque e Mestre-sala Marcos Rodrigues / Foto: Renato Cipriano

 

Quais são as suas inspirações no mundo do samba?
– Eu tenho algumas, mas com certeza não poderia deixar de citar a Waleska Gomes e Laís Moreira, sem dúvidas, são grandes exemplos dentro da nossa arte.

 

Como funciona a sua preparação para o carnaval?
– Nossa dança exige muita disciplina, todos os pontos precisam ser estudados. Nós montamos uma rotina de ensaios, separando ensaios simulatórios para a avenida e os demais. Dentro dessa rotina, nós temos que acrescentar treinos para melhorar a resistência. E por fora, eu costumo a cuidar bem da saúde.

Qual seu carnaval e samba-enredo mais marcante?
– Sem dúvidas, meu carnaval mais marcante foi o de 2020, meu primeiro ano defendendo nota pela UESP. Já o samba enredo, foi o de 2017 da Dragões da Real, onde a dragões cantou asa branca, realmente um dos melhores que já ouvi.

 

Para finalizarmos, deixe seu recado para os admiradores do seu trabalho.
– A todos que gostam do meu trabalho, gostaria de dizer que um dia, eu quase desisti e hoje, falo para vocês não desistam! Sei que algumas vezes parece que não vamos chegar em nosso objetivo, mas acredite, vai acontecer. Aproveite, divirta-se, não se cobre tanto, mas tenha disciplina. Dance por amor e se entregue, isso faz toda a diferença.

Foto: Felipe Araujo

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do FoliaDoSamba