Régis Santos é o novo coreógrafo da Comissão de Frente da Estrela do Terceiro Milênio

O ator, diretor e coreógrafo Régis Santos retorna à agremiação do Grajaú como responsável do quesito após ter estreado na escola em 2018, no desfile “Na força da coruja deixe a lenda te guiar”, vice-campeã do grupo de Acesso 2. Neste ano (2022) no carnaval campeão do grupo de Acesso 1, “Ô abre alas que elas vão passar” fez na comissão de frente a direção artística da encenação de Giseli Alves e Matheus Cardoso  na gaiola em uma criação conjunta com o carnavalesco Murilo Lobo. A apresentação que comoveu o Anhembi foi ovacionada durante toda apresentação na passarela do samba e recebeu o carinho e reconhecimento do público presente. Além disso, Régis também coreografou a dramatizaçao da ala teatral samba-cênico de com 20 pessoas interpretando iaôs (filhos iniciados de santo) e uma mãe de santo que se transformava em Oxum no meio da apresentação, no abre-alas.

Parceiros de trabalho há muito anos, Murilo e Régis se reencontram em mais um novo e desafiador projeto. Em 2017, os artistas trabalharam na Unidos do Peruche no Carnaval.

“A Peruche no maior axé exalta Salvador, cidade da Bahia, caldeirão de raças, cultura, fé e alegria”. “Nosso novo projeto prevê mais teatralização e foi natural dar continuidade nessa parceria para 2023”, afirma o carnavalesco.

Régis sempre se manteve próximo a escola e participou em 2020, na última alegoria do desfile “No Coração da Floresta Nascem Estrelas Que Brilham No Meu Carnaval”, no grupo de Acesso 1, interpretando Pai Francisco e Catirina, ao lado da  atriz Dedé Ladeira. A dupla de artistas interpretou o casal de escravos que trabalhavam na fazenda e Catirina, grávida, teve o desejo de comer língua do novilho mais querido do dono da fazenda e, na crença popular, quando desejo de grávida não é atendido, o bebê corre risco de morrer e, sendo assim, Pai Francisco, atendeu ao pedido e matou o boi. Pai Francisco é capturado e ameaçado. Régis e Dedé atuaram entre os bois Garantido e Caprichoso.

Essa será a terceira vez que Régis atuará no Carnaval como responsável pelo quesito e segunda pela Milênio. “É uma felicidade estar de volta como coreógrafo para esse projeto incrível do carnavalesco Murilo Lobo ‘Me dê sua tristeza que eu transformo em alegria. Um tributo à arte de fazer rir” Sempre mantive uma relação de carinho e respeito com a escola, diretoria, comunidade e estou feliz e vamos realizar um grande trabalho no grupo Especial”, afima afirma o coreógrafo.

Régis completa o elenco artístico do Carnaval de 2023 da Estrela do Terceiro Milênio. “Mais um grande profissional que soma com nossa equipe de trabalho para esse novo desafio. Desejamos boa-sorte ao Régis. Estamos trabalhando muito para apresentar  um belíssimo Carnaval”, declara Silvio Leite, nosso querido Silvão.

Régis Santos - Foto: Assessoria de Imprensa Estrela do Terceiro Milênio
Régis Santos – Foto: Assessoria de Imprensa Estrela do Terceiro Milênio

Régis Santos
Criou a Usina Paulistana de Artes há 18 anos, em 2004, no espaço cultural onde acontecem oficinas de teatro entre outras, cursos de artes cênicas, debates sobre cultura em geral, saraus, exposições e ainda possui espaço para ensaios teatrais da companhia teatral de trupe. A sede da UPA está localizada no tradicional bairro da Bela Vista, coração cultural da capital, em um charmoso casarão do século XIX, construído em 1889 e tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico. O artista traz em seu vasto currículo importantes peças teatrais, musicais e produções cinematográficas como “Carandiru, o Filme”, entre outras.

Régis idealizou a ala teatral mais conceituada do carnaval samba-Cênico que coordena e dirige há 15 anos.Trata-se de ala  teatralizada que por 7 anos desfilou na Sociedade Rosas de Ouro, 2 carnavais na Unidos do Peruche e uma temporada na Colorado do Brás e, esse ano em 2022, também fez uma participação na Lavapés Pirata Negro. Todos cases de sucesso em suas performances na passarela do samba.

Fonte: Assessoria de Imprensa Estrela do Terceiro Milênio / Diretora de Comunicação – Lara Schulze

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do FoliaDoSamba